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Foto do escritorNatasha Machado

Esteatose hepática é comum, mas não é normal

Esteatose hepática, também conhecida como gordura no fígado, se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Essa alteração se desenvolve por diversos fatores, especialmente resistência à insulina, excesso de consumo de açúcares e gordura.


Apesar de ser muito comum, essa condição merece atenção e tratamento, pois pode evoluir para complicações graves.


Existem duas formas principais: esteatose hepática não alcoólica e esteatose hepática alcoólica, dependendo da presença ou ausência do consumo significativo de álcool.


Causas


Esteatose hepática não alcoólica:

  • Obesidade

  • Diabetes tipo 2

  • Resistência à Insulina

  • Dieta

  • Sedentarismo


Esteatose hepática alcoólica:

  • Consumo excessivo de álcool


Sintomas


Na maioria dos casos, a esteatose hepática é assintomática. Contudo alguns sintomas podem incluir:

  • Fadiga

  • Desconforto abdominal

  • Hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado)


Diagnóstico


Geralmente inclui uma combinação de métodos como história clínica e exame físico, exames de imagem, exames de sangue, biópsia hepática.


Tratamento


Depende da causa e a gravidade da condição e pode incluir:

  • Mudança do estilo de vida

  • Perda de peso

  • Dieta balanceada

  • Atividade física

  • Controle de condições subjacentes (como diabetes e dislipidemia)

  • Redução do consumo de álcool

  • Medicamentos

 

Dieta


É necessário ajuste de calorias, melhora da qualidade e quantidade de carboidratos, controle da ingestão de açúcares e gorduras saturadas.


Estes ajustes devem ser individualizados, restrições não devem ser generalizadas, pois o nível e a quantidade de mudanças na dieta deve ser proporcional a quantidade de inadequações presentes.


Complicações


  • Fibrose: tecido cicatricial que se desenvolve devido inflamação contínua do fígado. Esta condição reduz a função do fígado. Pode ser parcialmente ou totalmente reversível, dependendo do grau.

  •  Cirrose: é o estágio final da fibrose hepática. É uma condição irreversível onde o tecido cicatricial substitui a maior parte do tecido hepático, prejudicando severamente a função do fígado.


 

 

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