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Disbiose tem cura?

Não, disbiose não tem “cura” no sentido clássico, como se fosse uma infecção com um fim definitivo. Mas ela pode ser controlada, dependendo da causa e do contexto individual.


Disbiose é um termo que descreve um desequilíbrio na microbiota intestinal, o conjunto de microorganismos que habita o nosso intestino. Esse equilíbrio é influenciado por muitos fatores: alimentação, uso de antibióticos, estresse, sono, hormônios, trânsito intestinal, entre outros.


Disbiose é uma condição dinâmica, pois a microbiota está em constante mudança. Portanto, “tratar a disbiose” significa mais do que só usar probióticos, envolve ajustes na alimentação, hábitos de vida, tratamento da causa, correção de deficiências nutricionais...


Algumas pessoas são mais susceptíveis ao desenvolvimento de disbiose, especialmente aquelas com alterações metabólicas e gastrintestinais:

  • Doenças inflamatórias intestinais

  • Síndrome do intestino irritável

  • Obesidade

  • Diabetes

  • Uso de múltiplos cursos de antibióticos


Nesses casos, o “tratamento” pode ser contínuo, com foco em manejo e prevenção de recaídas. A disbiose não é uma doença com início e fim claros, como uma gripe. É um desequilíbrio na sua flora intestinal, que pode acontecer por vários motivos. A boa notícia é que a correção desse desequilíbrio é absolutamente possível, só precisa ser contínua.


Como intervir?

  • Reduzir alimentos ultra processados, álcool, açúcar, FODMAPs (se indicado), excesso de proteínas

  • Reavaliar medicamentos (quando possível)

  • Regular o trânsito: fibras, água, rotina alimentar

  • Aumentar a diversidade da microbiota: variar frutas e vegetais

  • Probióticos personalizados ou estratégicos (se indicado)

  • Pós-bióticos em casos específicos


Seu intestino vai responder às mudanças, mas não de um dia para o outro. Mudanças sustentadas precisam de semanas ou meses para gerar um efeito.



 
 
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